Suzuki GS 500E
Para os apaixonados por motos street de média cilindrada, a Suzuki acaba de anunciar a volta de sua naked GS 500E. Depois de quase dois anos fora do mercado nacional, a montadora japonesa decidiu apostar suas fichas no retorno do modelo já na versão 2008. Segundo informações divulgadas pela JToledo Suzuki, a iniciativa estaria sustentada no fato de ainda haver uma demanda por modelos street de média cilindrada no Brasil. O visual mantém praticamente as mesmas características que a consagraram durante os anos em que era comercializada, no entanto, com alguns toques mais modernos. Entre as novidades desta versão 2008, destaque para os novos grafismos e o novo formato dos piscas, mais joviais, apesar do farol redondo e o painel “à mostra”, que dão um ar levemente retrô ao conjunto. O assento oferece espaço suficiente para piloto e garupa, e tem altura de 790 mm do chão. A rabeta mantém o desenho clássico, semelhante ao do modelo anterior da GS 500 vendida no Brasil.Na parte mecânica a nova GS 500E traz o mesmo motor bicilíndrico em linha com 487 cm³ e comando duplo no cabeçote (DOHC). O sistema de alimentação é feito por dois carburadores Mikuni e o câmbio é de seis velocidades com a transmissão final feita por corrente. Segundo dados divulgados, a potência é de 48 cv a 9.200 rpm e o torque de 4,0 kgm a 7.500 rpm. O peso a seco do modelo é de 174 kg.Na ciclística, a GS 500 está equipada com suspensão de garfo telescópico na dianteira e um monoamortecedor na traseira. Os freios são a disco, com 310 mm na frente e 250 atrás. Outra novidade é o quadro. Apesar de manter a mesma arquitetura, seu visual está bem diferente, pintado na cor preta.A GS500E estará disponível nas concessionárias nas cores preta e azul escuro. A Suzuki oferece um ano de garantia no modelo, sem limite de quilometragem. Com preço sugerido de R$21.235, esta naked da montadora japonesa promete reinar sozinha em um mercado que, até então, não apresenta concorrência nesta faixa de preço.
Yamaha TDM 900
O modelo é definido pela marca japonesa como “fun bike”, por não se encaixar a qualquer outra categoria – como as big trails. Seu preço nessa linha 2007 é de R$ 44.740,00 – sem frete e seguro.A TDM 900 é equipada com motor de quatro tempos, bicilíndrico, de 897 cm³ de cilindrada, cinco válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote (DOHC). Tem potência de 88 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 9,1 kgfm a 6.000 rpm. No novo modelo, os carburadores foram substituídos por sistema de injeção eletrônica. De acordo com a Yamaha, o motor foi colocado em posição mais avançada, o que colabora para que os 192 kg de peso estejam distribuídos quase no ideal de 50% sobre cada um dos eixos.É aplicada tecnologia refinada na construção de seu chassi, feito de liga de alumínio (Yamaha CF Aluminium Die Casting Technology). O processo é exclusivo e dispensa soldas, além de eliminar 30% do ar da liga, de acordo com a fábrica – é a mesma técnica aplicada na construção do chassi da esportiva R1.Ela vem com rodas de liga leves com pneus radiais de 120/70 de 18 polegadas na dianteira e 160/60 de 17 polegadas na traseira, além dos freios com disco duplo de 298 mm de diâmetro na frente e único de 245 mm atrás.
Suzuki Hayabusa 2009
Com nome inspirado em uma das mais rápidas espécies de falcão do mundo, a Hayabusa fez história por ultrapassar a barreira dos 300 km/h. Agora, depois de muita especulação sobre o futuro do modelo, a Suzuki finalmente apresentou em Roma, Itália, a versão 2008 da cultuada superesportiva com diversas modificações e muita tecnologia de ponta.Seu motor ficou maior. Passou dos antigos 1.299 cm³ para 1.340 cm³. O propulsor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, ainda teve as câmaras de combustão redesenhadas para aumentar em 11% a eficiência na queima da mistura. Sem falar no novo sistema de alimentação com dois bicos injetores por cilindro. As válvulas e os cilindros também mudaram, resultando em uma taxa de compressão maior: 12,5:1. Apesar de não divulgada oficialmente, a potência máxima deve chegar a 198 cv – um aumento de cerca de 25 cv em relação ao modelo anterior, que tinha 172 cv. Outra grande novidade foi a adoção do Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS), mais uma das siglas que a casa de Hamamatsu tanto gosta. Trata-se de um seletor do modo de funcionamento do motor, que controla diversas funções. Há três opções: no modo “A” o motor trabalha com força total e entrega toda a potência; no “B”, a entrega de potência é diminuída em baixas rotações, ideal para circuitos travados; já no modo “C” mantém pouca potência em médios e baixos regimes, mas o motor pára de entregar mais potência acima das 8.000 rpm, bastante útil em piso molhado. É o mesmo sistema utilizado nas motos de competição e que também já equipa a Suzuki GSX-R 1000 K7, lançada no início deste ano na Europa.No drivetrain deste falcão sobre duas rodas há ainda um câmbio de seis marchas. Em conjunto foi instalada uma embreagem “anti-travamento” com limitador de torque para suavizar os trancos na redução de marchas.
Suzuki RM-Z 450
A Suzuki RM-Z 450 2008 é a primeira motocicleta de motocross do mundo a trazer de série um sistema de injeção eletrônica de combustível. O sistema, exaustivamente testado pelos pilotos da marca no Campeonato Mundial de Motocross, faz com que a RM-Z 450 2008 ofereça mais potência em média e baixas rotações. Traz ainda uma bomba de combustível dentro do tanque e um sistema de alimentação projetado pela Keihin especialmente para o uso off-road. Segundo a marca, o motor recebeu diversas melhorias para adotar a alimentação de combustível eletrônica. Os dutos de admissão e o tempo de abertura das válvulas foram revisados para aumentar a eficiência do propulsor e aumentar o desempenho do modelo. A câmara de combustão foi também redesenhada para uma melhor entrega de potência. O câmbio de cinco marchas conta um novo mecanismo de mudanças de marchas e completa as novidades no drivetrain da nova RM-Z 450.Na parte ciclística a moto ganhou um novo quadro, ainda mais leve, e uma balança traseira equipada com um monoamortecedor Showa para aumentar a resistência do modelo.
Ducati série especial Sport 1000
A Ducati anunciou o lançamento de uma série especial da Sport 1000 para o mercado da América do Norte. A Sport 1000, integrante da família de motos retrô da marca italiana, vai receber uma pintura preta e dourada inspirada na lendária 900 SS Darmah do início da década de 80. As 100 unidades que serão fabricadas vão trazer também um escapamento de ponteira dupla, além de uma plaqueta com o número de série e assento monoposto. Como as outras Sport 1000, a “Special Edition” traz um motor de dois cilindros em “L” de 992 cm³ refrigerado a ar.
MV Agusta F4 1000 Senna
Os motociclistas fãs do piloto Ayrton Senna e, conseqüentemente, da velocidade, poderão cultuar seu ídolo em grande estilo. O Grupo Izzo vai importar apenas três unidades da MV Agusta F4 1000 Senna. O desembarque das motos no Brasil está previsto para agosto. A série especial da superesportiva italiana, feita especialmente em homenagem ao piloto brasileiro, está equipada com um motor de 1000 cm³, que gera 174 cv de potência máxima. No design arrojado, a moto leva a assinatura do tri-campeão mundial de F1, na carenagem lateral. Em sua fabricação quase artesanal, a F4 Senna usa materiais de alta tecnologia e resistência: titânio, magnésio e fibra de carbono. Além disso, a moto usa exclusivos sistemas de freios e suspensão. Para ter esta peça decorando sua garagem, o “colecionador” terá de desembolsar a bagatela de R$ 138,9 mil.
Honda lança CB 1300 Super Four
Apresentada ao público brasileiro durante o Salão Internacional do Automóvel de 2006, a naked Honda CB 1300 Super Four está à venda. Importada do Japão, tem preço de R$ 44,5 mil.O novo modelo possui motor de quatro cilindros em linha, de 1.284 cm3 de cilindrada, com potência de 115,6 cv a 7.500 rpm.A tradição da “família CB” no Brasil começou na década de 1970. Entre 1971 e 1975, a Honda trouxe uma série de modelos dessa linha. Nesse período, que precedeu a inauguração da fábrica em Manaus e o início da produção nacional, foram importadas motos como CB 750K e CB 750F, CB 200 e CB 360, que tinha partida elétrica, e CB 400 Four, a primeira com quatro cilindros.
KTM 990 Super Duke: naked com alma off-road
Apesar da tradição da KTM estar voltada quase que inteiramente para o mundo das competições off-road, a fabricante austríaca parece cada vez mais disposta a desbravar novos terrenos. Seguindo essa filosofia, a marca resolveu redobrar suas apostas e apresentou na Europa a versão 2007 de sua naked, a 990 Super Duke. Com algumas alterações em seu conjunto, a boa notícia é que o modelo já está disponível no Brasil por R$ 59.000,00, como informa o representante da marca no País.À primeira vista torna-se difícil distinguir qualquer tipo de alteração na nova Super Duke. De fato, sem contar os novos grafismos, a remodelação está um pouco tímida. O estilo encorpado continua o mesmo, com suas linhas imponentes contrastando com o belo propulsor descoberto. Na dianteira o pára-lama ganhou novo desenho e está maior.A carenagem frontal também sofreu uma leve modificação e tem aspecto moderno, mais condizente ao estilo da moto. O tanque de combustível está encoberto por duas semi-carenagens e tem novo formato. Com isso, sua capacidade também foi alterada, passando dos 15 litros na versão antiga, para 18,5 litros na atual. O assento, com 855 mm de altura, deixa a vida do garupa um pouco mais complicada pela falta de espaço. Um dos motivos para este único “porém” está na rabeta encurtada.
Ducati Hypermotard
Quando a Ducati reuniu a imprensa especializada no Salão de Milão em 2005 para mostrar a Hypermotard, ninguém poderia imaginar os planos da fábrica com esta “supermotard” de incríveis 1100 cm³. Na ocasião, a agitação do público e da mídia em torno do modelo foi tanta que a moto chegou a ganhar um prêmio de design concedido pela Motorcycle Design Association com o título de “Best of Show”. Agora, quase dois anos depois de sua primeira aparição, a Ducati decide não frustrar as expectativas de seus fãs e anuncia a produção em série desta macchina, com início de comercialização já para junho na Europa.Concorrente direta de modelos como a KTM Supermoto 950 e BMW HP2 Megamoto, a nova Hypermotard parece ser um misto de vários estilos, mas com alma focada nas supermotos. Na dianteira, o destaque está no desenho utilizado para dar forma ao curto pára-lama e à carenagem frontal, como se fizessem parte de uma mesma peça plástica. O painel de instrumentos é digital e não tem botões. Para visualizar suas informações, basta fazer a seleção do menu por meio de uma pequena chave localizada à esquerda, no guidão.Um dos destaques no desenho da Hypermotard está na posição dos espelhos retrovisores, presos às extremidades das duas manoplas. O tanque de combustível tem capacidade para 12,4 litros e está encoberto por duas carenagens laterais bem ao estilo off-road. Na traseira, destaque para o desenho curto da rabeta, formada por um belo conjunto ótico de leds (diodos emissores de luz), fixada um pouco acima das duas saídas do escape.O estilo de supermotard não está presente apenas no nome e no desenho dessa nova Ducati, mas também na posição de pilotagem. Graças ao formato e à altura do assento (835 mm), o piloto consegue uma condução um pouco mais à frente, o que centraliza o ponto de equilíbrio do modelo e prioriza a versatilidade em manobras mais ousadas no trânsito urbano ou até mesmo nas pistas. Se até aqui a Hypermotard já surpreende, é no desempenho que ela realmente mostra seus verdadeiros dotes. Muitos dos seus componentes, como chassi e motor, são praticamente os mesmos que equipam a Multistrada 1100, também da Ducati. O propulsor é um potente bicilindrico em “L” de 1078 cm³ com distribuição desmodrômica, marca registrada da Ducati. O arrefecimento é a ar e a potência é de 90 cv a 7.750 rpm, com torque de 10,5 kgfm a 4.450 rpm. A alimentação de combustível fica a cargo de uma injeção eletrônica da Marelli, com câmbio de seis marchas e transmissão final feita por corrente. Segundo a fábrica, tanta força pode empurrá-la facilmente a velocidades superiores a 200Km/h, marca muito expressiva para a categoria. Tudo isso é responsável por tornar a Hypermotard uma das supermotos mais nervosas, e por que não, desejadas.
Marcadores: Ducati, Hypermotard
Honda XL1000V Varadero
Depois de muita especulação em torno dos novos lançamentos da Honda no Brasil, é anunciada a chegada da XL1000V Varadero, a primeira big-trail importada oficialmente. Embora a data exata do começo da comercialização não tenha sido divulgada, o modelo deve estar disponível já a partir do início do segundo semestre na rede de concessionárias da marca japonesa. O novo modelo deve agradar aos fãs da versatilidade das big-trails, prontas para encarar desde uma rodovia bem-pavimentada até uma estradinha de terra em longas viagens.Apesar das inovações tímidas em seu conjunto, a versão 2007 da Varadero, que deve chegar ao País, mantém um estilo imponente e arrojado. Graças às carenagens laterais um tanto quanto “avantajadas” em razão do volume do tanque de combustível (25 litros), todo esse apelo fica ainda mais reforçado. Na dianteira um pára-brisa ajustável garante maior comodidade e proteção ao piloto.
O novo painel de instrumento conta com velocímetro e conta-giros analógicos. Outro pequeno indicador digital logo acima informa todo o funcionamento elétrico e mecânico do modelo, além da autonomia em quilômetros, com base no combustível disponível. Há ainda um compartimento lateral que permite guardar pequenos objetos, como carteira ou celular. O assento de novo formato no modelo 2007 está a 838 mm do solo – indicação de que os “baixinhos” terão de se adaptar a essa big-trail. Na rabeta, o visual é simples e elegante, com destaque para as setas incorporadas à luz de freio, e as novas ponteiras dos escapes.Na parte mecânica está a marca registrada da Varadero. O motor bicilindrico em “V” a 90º com 996 cm³ e comando duplo no cabeçote (DOHC) conta com sistema de injeção eletrônica PGM-FI e câmbio de seis marchas com transmissão final por corrente. Segundo dados do modelo vendido na Europa, a potência é de 94 cv a 7.500 rpm e o torque de 9,8 kgfm a 6.000 rpm. Nesse modelo 2007, a única novidade é o protetor de cárter, útil contra pedras e pequenas batidas. O motor bastante “torcudo” empurra os 238 kg dessa big-trail, número razoável para uma moto desse porte e categoria. O quadro dessa big-trail japonesa é do tipo diamante com tubos de aço e oferece boa rigidez contra torções. Na traseira a suspensão pro-link tem curso de 145 mm com possibilidade de 40 posições de ajuste na pré-carga da mola. Na frente a suspensão usa um garfo telescópico convencional com curso de 155 mm e tubos de 43 mm de diâmetro. O freio dianteiro tem discos duplos de 296 mm e pinça com 3 pistões. Atrás o disco é simples com disco de 256 mm. No Brasil a Varadero chega para encarar modelos como Suzuki DL 1000 V-Strom e BMW R 1200 GS. A Honda não dá mais detalhes sobre a versão a ser importada do Japão para o Brasil, mas a nova integrante da linha de importadas da marca japonesa deve chegar em três opções de cores: preta, prata e vermelha.
Nehmesis feita por BMS Choppers
Nos Estados Unidos, terra natal das Harley-Davidson e seus motores em polegadas cúbicas, uma Yamaha Road Star radicalmente customizada faz sucesso com propulsor V2 de 1.700 cm³.País dos muscles cars e seus motores V8, as motos customizadas também não economizam nos equipamentos, cromados e muitos dólares investidos nos Estados Unidos. Mas até então, por razões óbvias, os alvos das mais radicais customizações eram as pratas da casa, as Harley-Davidson e seus motores em polegadas cúbicas, como o Twim Cam 88. De uns tempos para cá, os fãs das custom japonesas resolveram fazer uma metric revolution, ou Revolução Métrica, para exaltar as qualidades das motos com capacidades expressas no sistema internacional de medidas, ou seja, em centímetros cúbicos. A bandeira dessa “revolução” é o programa de TV, “Metric Revolution”, que vai ao ar pela ESPN2, nos EUA. Cada episódio conta a história da personalização de uma moto (não-americana) feita por alguns dos melhores customizadores do País.Intrusa no ninhoEntre as estrelas do “Metric Revolution” está a Nehme-sis, que leva o nome do proprietário do estúdio BMS Chopper, da Flórida, Sam Nehme.
Adepto dos motores em centímetros cúbicos, Sam, avisa em seu site: “Nós somos especializados em medidas métricas (Desculpe-nos proprietários de Harley). Nosso objetivo é construir a mais radical chopper “métrica” com a confiabilidade que esperamos”. Gosto pessoal e discussões sobre motores à parte, a BMS, especializada em Yamaha, construiu a Nehme-sis baseada em uma Royal Star 1700. O que fez dela uma moto tão especial foi o prêmio que a Nehme-sis recebeu na Biketoberfest, realizada em outubro de 2006, em Daytona Beach, na Flórida. Com sua extrema beleza e soluções pra lá de inovadoras, a Nehme-sis foi “autorizada” pelo júri do Rat’s Hole, renomado concurso de motos customizadas, a competir na categoria de motos acima de 1.000 cm³. “Foi a primeira vez em 38 anos que eles permitiram que uma moto ‘métrica’ participasse na categoria americana” ressalta Sam. Mais surpreendente que a participação foi a Nehme-sis ser eleita a grande vencedora do prestigiado concurso.
Ducati Desmocedici
A fabricante italiana Ducati anunciou que finalmente vai apresentar a nova superesportiva Desmosedici RR em um teste aberto. A primeira aparição pública da réplica da Ducati que competia na moto GP com motor de 998 cm³ vai acontecer no final de junho, durante o World Ducati Week, em Misano, na Itália. Na ocasião, o piloto de testes da fábrica Vittoriano Guareschi irá pilotar o protótipo da Desmosedici RR para o público presente ao evento, quase três anos depois de seu lançamento. A Desmosedici usa um motor de quatro cilindros em “V” e, até o ano passado, participava do Campeonato Mundial de Motovelocidade. Em 2007, houve uma redução do limite de capacidade das motos na Moto GP, passando de 1.000 cm³ para 800 cm³ .
Marcadores: Desmocedici, Ducati
Ducati Monster 696 - 80 cv
O começo de uma nova era. É assim que a Ducati define a nova Monster 696, apresentada pela primeira vez ao público durante o Salão de Milão, em 2007. Essa bela novidade da linha Monster, a líder de vendas da marca italiana em todo o mundo, chega com algumas modificações em sua mecânica e ciclística, além de um visual totalmente inspirado no da sua irmã mais velha, a Monster 695. Para os fãs de modelos naked, um verdadeiro prato cheio.À primeira vista a impressão é que a Monster 696 não mudou nada se comparada à Monster 695. Puro engano. As duas versões estão diferentes, o que se pode notar tanto nos pequenos detalhes como nas partes de maior destaque da moto. Na dianteira, por exemplo, o farol arredondado do modelo antigo deu lugar a uma peça com formato levemente ovalado, mais moderno.
Os retrovisores estão mais esportivos, assim como o painel de instrumentos, equipado com mostradores digitais.O tanque de combustível também foi modificado, e agora tem capacidade para 15 litros (ante os 14 litros da Monster 695). O assento do piloto tem altura de 770 mm, o que facilita a condução para pessoas de menor estatura. A rabeta curta ganhou uma carenagem pintada, o que deu um ar mais nervoso ao conjunto. Chama a atenção os escapes duplos, que na Monster 696 estão menores e posicionados quase no mesmo nível da rabeta. Mais enxuta, a nova versão da Monster também está 7 kg mais leve que sua antecessora, com peso a seco de 161 kg. E as novidades não param.MecânicaO motor da nova Monster é um bicilíndrico em “L”, de distribuição desmodrômica, com duas válvulas por cilindro e 696 cm³. Segundo a Ducati, houve aumento de 9% no desempenho do novo propulsor, se comparado ao da Monster 695. Este índice deve-se, principalmente, a dois fatores: aos novos cabeçotes do motor, que agora são similares aos usados nos modelos Multistrada e Hypermotard; e aos pistões, totalmente reformulados.
Com isso, o propulsor da nova Monster 696 é capaz de gerar 80 cv a 9.000 rpm (eram 72 cv na Monster 695) e um torque de 7,0 kgf.m a 7.750 rpm. Nada mau em se tratando de um bicilíndrico em “L”. O câmbio é de seis velocidades com a transmissão final feita por corrente.CiclísticaNa parte ciclística a Monster 696 está equipada com um quadro em treliça com tubos de aço, uma das marcas registradas da Ducati. Na dianteira a suspensão é invertida (upside-down) da grife Showa com tubos de 43 mm e curso de 120 mm. Na traseira o sistema usa uma suspensão progressiva monoamortecida e curso de 148 mm. Os freios são da Brembo, com dois discos de 320 mm na frente e um simples de 245 mm atrás. As rodas são de 17 polegadas e estão calçadas com pneus 120/60 ZR na dianteira e 160/60 ZR na traseira. Com todas essas melhorias a Ducati Monster 696 vai enfrentar uma concorrência de peso no segmento naked de média cilindrada. Isso porque, em um mercado concorrido como o Europeu, disputar espaço com Honda Hornet 600, Yamaha Fazer e Suzuki Bandit 650 não é tarefa das mais fáceis. Disponível nas cores vermelha, branca e preta, o 696 ainda não tem data definida para chegar ao Brasil.
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