Honda CB 600 F Hornet

.

A palavra de ordem dentro da divisão de motocicletas da Honda é segurança. O presidente mundial da marca, Takeo Fukui, prometeu que a partir de 2010 todas as motos acima de 250 cc sairão de fábrica equipadas com sistemas de freio mais avançados e eficientes. No Brasil esse primeiro passo foi dado com a chegada da nova CB 600F Hornet equipada com ABS (Antilock Brake System) e CBS (Combined Brake System), opcional incorporado a linha de produção desde maio. Na ponta do lápis, a Hornet com Combined ABS fica R$ 2,3 mil mais cara que a versão standard. O modelo naked top de linha tem preço sugerido de R$ 33.137 (estado de São Paulo, sem frete, óleo e seguro).A mais recente versão da Hornet chegou ao Brasil em abril deste ano, cheia de novidades. A começar pelo novo e mais potente motor de quatro cilindros em linha com 102 cv. O design ousado também é outra marca registrada da nova Hornet. Uma pequena carenagem recobre o farol afunilado e ainda traz o pequeno painel triangular incorporado. O tanque traz vincos que acompanham as linhas do novo modelo. A traseira segue a tendência minimalista e de lanternas com LEDs. A ausência de roupagem e as duas alças para a garupa também são novidades. Mas neste modelo top de linha a maior novidade é mesmo o sistema de freios. Rodamos com exclusividade na primeira moto Honda de média cilindrada fabricada no Brasil com freios CBS (Combined Brake System) e ABS.

Honda VTX 1800C oferece conforto e desempenho


.

Dominado pelos modelos Harley-Davidson, o mercado de motos custom de alta cilindrada ganhou um concorrente de peso. O primeiro lote da Honda VTX 1800C desembarcou no Brasil no início de 2006 esbanjando estilo e exclusividade. A VTX 2008 tem preço sugerido de R$ 57.239,00 (US$ 33.138), para a versão vermelha, com flames (labaredas) em preto. Como principal característica, essa big custom está equipada com o maior motor de dois cilindros em “V” fabricado pela Honda - são exatos 1.795cm³. Além disso, conta com sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection). A VTX recebeu ainda transmissão por eixo-cardã, suspensão dianteira "upside-down" (invertida), rodas de liga leve, banco tipo sela e muitos cromados.Claro que a parte estética é um grande diferencial da moto, porém quando o motociclista sobe na Honda VTX , o que impressiona mesmo são a força e o vigor do motor "V-Twin". O "V2", OHC (comando simples no cabeçote), gera 96,5 cv de potência e tem muita força em baixos e médios regimes de rotação. O torque - 15,9 kgf.m – está disponível já em 3.000 rpm.Outro destaque é a injeção eletrônica do tipo PGM-FI (Programmed Fuel Injection), que assegura menor consumo de combustível e baixo custo de manutenção em função da bomba de combustível externa ao tanque. Na prática, a moto roda com muita desenvoltura nas estradas, seu habitat natural. O consumo gira em torno de 18 Km/l e o tanque em forma de gota com capacidade para 18 litros oferece uma autonomia de cerca de 300 Km, viajando a uma velocidade de cruzeiro de 100 Km/h. Porém, nas estradas muito sinuosas, a cruiser da Honda sofre um pouco, principalmente por seus 2,5 metros de comprimento e 321 quilos.A VTX 1800C tem câmbio de seis velocidades e transmissão final por eixo-cardã, e, em virtude da grande entrega de torque e potência, as relações de marcha – seis velocidades – são bem longas, ideais para quem gosta de por o “pé na estrada”. Segundo a Honda, o funcionamento do propulsor tem defasagem de 130 graus entre a ignição do primeiro para o segundo pistão, eliminando grande parte das vibrações primárias, alterando o som final do escapamento – o barulho do escape não é tão grave. Realmente, a vibração é bem menor se comparada a outros modelos custom.

Harley-Davidson Rocker será vendida por R$ 59,9 mil


.

A Harley-Davidson preparou uma bela surpresa aos motociclistas brasileiros. Trata-se da chegada da nova Softail FXCW Rocker, modelo apresentado oficialmente durante o Salão Duas Rodas 2007. Segundo a marca norte-americana, a Rocker faz uma releitura futurista das antigas motos rabo-duro, sem suspensão traseira, e chega ao Brasil com preço sugerido de R$ 59,9 mil (sem frete).No mercado internacional, a Rocker é vendida em duas versões: standard (que vem ao Brasil) e custom. Entre os diferenciais de cada uma estão os cromados em maior número no modelo custom, além de leves alterações no acabamento. Com a Rocker, a intenção da marca norte-americana é trazer para a linha de produção um modelo totalmente personalizado, bem ao gosto dos clientes. Da lista de características que podemos destacar do modelo a ser vendido no Brasil estão os escapes duplos cromados, um robusto pneu traseiro de 240 mm, rodas de liga-leve, visual no melhor estilo “hardtail” (traduzindo: rabo duro, com os amortecedores traseiros escondidos sob a moto) e o banco do garupa retrátil, herdado da Rocker Custom. Segundo a Harley-Davidson, essa seria a configuração ideal para os anseios do mercado brasileiro. Se eles estão certos, só o tempo irá dizer.

Suzuki Hayabusa GSX 1300R 2009 chega ao Brasil


.

Desde seu lançamento, em 1999, a Suzuki Hayabusa GSX-1300R fez história por ultrapassar a barreira dos 300 km/h. Lançada na Europa no ano passado, a versão 2008 da cultuada superesportiva com diversas modificações e tecnologia de ponta chega agora oficialmente ao país.Alguns importadores independentes já disponibilizavam o modelo, geralmente importado dos Estados Unidos, mas a J.Toledo/Suzuki da Amazônia alerta aos consumidores mais afoitos que compraram estas unidades: além de não estarem “tropicalizadas”, ou seja, adaptadas a nosso combustível com uma porcentagem de álcool, essas motos não estão cobertas pela garantia de fábrica.A nova Hayabusa já pode ser encontrada nas concessionárias autorizadas Suzuki nas cores laranja, branca, azul e preta, a um preço sugerido de R$ 61,2 mil.

.

Mudanças

.

O motor da Hayabusa ficou maior. Passou dos antigos 1.299 cm³ para 1.340 cm³. O propulsor de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, teve as câmaras de combustão redesenhadas para aumentar em 11% a eficiência na queima da mistura. Sem falar no novo sistema de alimentação, com dois bicos injetores por cilindro. As válvulas e os cilindros também mudaram, resultando em uma taxa de compressão maior: 12,5:1. Agora a potência máxima já foi divulgada: 197 cv – um aumento de 25 cv em relação ao modelo anterior, que tinha 172 cv. Outra grande novidade foi a adoção do Suzuki Drive Mode Selector (S-DMS). Trata-se de um seletor do modo de funcionamento do motor, que controla diversas funções. Há três opções: no modo “A” o motor trabalha com força total e entrega toda a potência; no “B”, a entrega de potência é diminuída em baixas rotações, ideal para circuitos travados; já no modo “C” mantém pouca potência em médios e baixos regimes, mas o motor pára de entregar mais potência acima das 8.000 rpm, bastante útil em piso molhado. É o mesmo sistema utilizado nas motos de competição e que também já equipa a Suzuki GSX-R 1000 K7.No drivetrain há ainda um câmbio de seis marchas. Em conjunto foi instalada uma embreagem “anti-travamento” com limitador de torque para suavizar os trancos na redução de marchas.

Dyna Super Glide Custom, a primeira grande Harley-Davidson



.

Para esquentar a briga entre os modelos custom de média e alta cilindradas, chega ao país a Harley-Davidson Dyna Super Glide Custom com preço bastante atrativo - R$ 39,9 mil - para uma moto de quase 1.600 cm³. Só para comparar, a Yamaha Drag Star 650 (649 cm³ e 40 cv) custa R$ 25,3 mil e a Honda Shadow 750 2009, com injeção eletrônica (745 cm³ e 45,5 cv), sai por R$ 29,98 mil. Já a Suzuki Boulevard M800 (805 cm³ e 55 cv) tem preço sugerido de R$ 32,9 mil. Porta de entrada para a linha Classic da marca norte-americana, o modelo está equipado com o motor Twin Cam 96 de exatos 1.584 cm³, equipado com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis marchas. Outra novidade da linha Dyna é que a moto utiliza linhas de freio de malha de aço. Em razão de seu porte, estilo, configuração e preço, a Super Glide Custom tem tudo para seduzir os motociclistas estradeiros. Mas como é na prática pilotar está primeira grande Harley-Davidson? Para responder esta pergunta colocamos a moto em seu habitat natural, a estrada. Nesse test-drive, o novo modelo da Harley rodou mais de mil quilômetros por rodovias paulistas e mineiras. De cara, a estradeira norte-americana impressiona pelo conforto e pela facilidade de condução. Nada mais sensato para quem é “marinheiro de primeira viagem” em pilotar uma Harley do que incorporar o “espírito de tiozão”: fugir dos buracos, reduzir a velocidade e deixar a moto contornar a curva, suavemente, sem pressa de ser feliz. Frear dentro de uma curva, jamais! Por isso, o piloto inexperiente deve ter atenção redobrada. Senão, é chão na certa! Na versão testada, a Super Glide Custom estava equipada com um banco solo. Porém, de série, o modelo traz um assento em dois níveis. É a versão Super Glide que vem equipada com banco único.

Aprilia SMV 750 Dorsoduro, diversão em duas rodas

.

Pura diversão. Foi assim que a italiana Aprilia definiu sua supermotard recém-chegada ao mercado europeu de duas rodas, a SMV 750 Dorsoduro. A apresentação do modelo aconteceu no ano passado, durante o Salão de Milão, mas só agora ela começou a ser comercializada. Entre seus principais atrativos estão o visual arrojado e a tecnologia embarcada no conjunto. O preço sugerido é de cerca de US$ 12,6 mil.Todo o projeto da Dorsoduro teve como inspiração os modelos de competição da marca que participam do mundial de Supermoto. Seguindo a filosofia “diversão na pilotagem”, a equipe de projetistas da Aprilia tinha como objetivo fabricar um modelo que pudesse oferecer o máximo em desempenho, agilidade e design, qualidades que todo piloto sonha ter em sua moto.Na parte dianteira o destaque fica por conta do pára-lamas, alto e levemente angulado para baixo, característica típica das supermotards. O painel é bastante simplificado e tem um mostrador analógico para as rotações do motor e um outro, digital, para a velocidade e outras informações de funcionamento da moto. Um dos diferenciais da Dorsoduro é a utilização dos protetores de mãos, muito usados em modelos off-road.Olhando a moto de frente, chama a atenção a grande área ocupada pelo radiador, localizado logo embaixo do tanque de combustível (12 l de capacidade). Como todo modelo de sua categoria, a altura do assento (870 mm) é um item que deverá desagradar um pouco os pilotos de menor estatura. Na traseira os escapes (duplos) ficam logo abaixo da rabeta e têm desenho bastante interessante, que deu um ar mais agressivo ao conjunto. Mas não só de visual “vive” a Dorsoduro. A mecânica da moto também impressiona.


Yamaha V-Max 2009, o retorno da muscle bike


.

Depois de muito suspense, a Yamaha pôs fim à espera e apresentou a nova V-Max 2009. O lançamento do modelo foi realizado em Madri, na Espanha, e marcou o retorno da “muscle bike” nipônica ao mercado de duas rodas. Entre as novidades está o visual arrojado e o motor de incríveis 200 cv. O retorno desta verdadeira lenda promete agradar à legião de admiradores que a V-Max colecionou ao desde seu lançamento, em 1985. Isso porque a Yamaha V-Max é um verdadeiro mito. O modelo não reúne apenas admiradores, mas uma legião de fanáticos em todo o mundo. Em um rápido passeio pela internet, o número de sites, clubes e fóruns de discussão sobre a moto passa dos milhares. Uma história de sucesso que começou na década de 1980, mais precisamente no ano de 1983, quando o projetista americano Ed Burke, da Yamaha, traçou os primeiros esboços daquilo que viria a ser a primeira V-Max da história.Todo o desenvolvimento desta primeira versão teve como inspiração os possantes “muscle cars” americanos, com seus motores V8 que faziam a cabeça dos jovens naquela época. A idéia de Burke era criar algo equivalente para as motos, que oferecesse o máximo em estilo e desempenho para o piloto. Com isso, em 1985 era apresentada ao mundo a nova e revolucionária Yamaha V-Max, equipada com um furioso motor V4 (daí o nome V-Max) de 1.200 cm³, quatro carburadores e incríveis 145 cv de potência. Há 23 anos eram poucas as marcas que podiam se vangloriar em oferecer tantos “atrativos”. Obviamente não demorou muito para que o modelo virasse objeto de desejo de motociclistas por todo o mundo e se tornasse uma lenda. Só a título de curiosidade, segundo a Yamaha, a V-Max já soma mais de 100 mil unidades vendidas em quase três décadas de comercialização sem muitas alterações significativas em seu desenho, prova concreta de toda sua força. Agora, para deleite dos fãs mais afoitos, eis que a V-Max está de volta. Ainda mais bela e moderna, a Yamaha não mediu esforços para trazer de volta ao mercado este mito sobre duas rodas, já que esteve fora de produção nos últimos anos.

Bimota BD6R Delírio, exclusiva e artesanal


.

A italiana Bimota, uma das marcas mais exclusivas do mundo das duas rodas, desembarcou no Brasil por intermédio da Perfect Trading. Construída quase que artesanalmente na modesta fábrica de Rimini (Itália), a Bimota oferece produtos com design premiado e componentes de última geração. Nesse “mototeste” pilotamos a única unidade da DB6R Delírio disponível no país. Equipada com motor Ducati 1100, a moto “made in Italy” é a tradução da própria tecnologia da emoção. E é por esta união entre sofisticação, exclusividade e tecnologia embarcada que a marca pode ser considerada a Ferrari da motos. Detalhe: a DB6R Delírio, top de linha entre as nakeds da Bimota, está avaliada em R$ 97 mil.

.

Design

.

De cara, o motociclista fica impressionado pelo visual agressivo. Design único, acabamento em fibra de carbono, muitas peças de grife – Brembo, Marzocchi, Extreme Tech e Marvic – além de um coração que pulsa firme e forte. Essa naked traz como grande diferencial a balança traseira construída em treliça. A Bimota é a única marca do mundo a utilizar esta configuração.Na parte dianteira, o farol de forma triangular ganhou uma moldura em fibra de carbono, peça que incorporou também os piscas e serve também como uma espécie de cockpit para o painel de instrumentos. Aliás, muitas das peças usinadas utilizadas nos modelos da marca são feitas uma a uma, quase que artesanalmente, na fábrica italiana. Por isso a produção anual é limitada a 600 unidades.O desenho do tanque, em conjunto com a altura do banco e a posição das pedaleiras, faz com que o piloto “vista” a DB6R Delírio. Confortavelmente posicionado sobre a moto, o motociclista tem à sua frente um guidão largo que oferece boa posição de pilotagem. Desculpem o trocadilho, mas a DB6R Delírio é um colírio para os olhos dos motociclistas mais exigentes.

.

Impressões de Pilotagem

.

Quando se dá a partida, o som grave que sai das belas ponteiras posicionadas sob a rabeta instigam o piloto a acelerar sem dó a “macchina” italiana que, segundo o importador, pode chegar a até 230 km/h. Nas primeiras impressões de pilotagem, a DB6R Delírio é uma moto leve, ágil, estável, segura, rápida e que oferece um bom ângulo de inclinação nas curvas.Equipado com injeção de combustível, o propulsor bicilíndrico em “L” a 90º, com duas válvulas por cilindro, responde com muita eficiência ao giro do acelerador, oferecendo muita potência. Com 1.078 cm³ de capacidade, produz 95 cv de potência e 10 kgm de torque. Trata-se da última versão do vigoroso motor Ducati 1100, do modelo Multistrada, e tem muita força para aceleradas e retomadas, principalmente em baixas e médias rotações. Ou seja, em um piscar de olhos o motociclista já passou dos 100 km/h. Para facilitar a vida do piloto, a moto conta ainda com um amortecedor de direção da Extreme Tech.Outro diferencial é sua embreagem antiblocante. O acionamento é hidráulico, porém os discos trabalham a seco. Esse sistema é muito similar ao utilizado pela equipe Ducati no Mundial de Superbike.