Dyna Super Glide Custom, a primeira grande Harley-Davidson



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Para esquentar a briga entre os modelos custom de média e alta cilindradas, chega ao país a Harley-Davidson Dyna Super Glide Custom com preço bastante atrativo - R$ 39,9 mil - para uma moto de quase 1.600 cm³. Só para comparar, a Yamaha Drag Star 650 (649 cm³ e 40 cv) custa R$ 25,3 mil e a Honda Shadow 750 2009, com injeção eletrônica (745 cm³ e 45,5 cv), sai por R$ 29,98 mil. Já a Suzuki Boulevard M800 (805 cm³ e 55 cv) tem preço sugerido de R$ 32,9 mil. Porta de entrada para a linha Classic da marca norte-americana, o modelo está equipado com o motor Twin Cam 96 de exatos 1.584 cm³, equipado com injeção eletrônica de combustível e câmbio de seis marchas. Outra novidade da linha Dyna é que a moto utiliza linhas de freio de malha de aço. Em razão de seu porte, estilo, configuração e preço, a Super Glide Custom tem tudo para seduzir os motociclistas estradeiros. Mas como é na prática pilotar está primeira grande Harley-Davidson? Para responder esta pergunta colocamos a moto em seu habitat natural, a estrada. Nesse test-drive, o novo modelo da Harley rodou mais de mil quilômetros por rodovias paulistas e mineiras. De cara, a estradeira norte-americana impressiona pelo conforto e pela facilidade de condução. Nada mais sensato para quem é “marinheiro de primeira viagem” em pilotar uma Harley do que incorporar o “espírito de tiozão”: fugir dos buracos, reduzir a velocidade e deixar a moto contornar a curva, suavemente, sem pressa de ser feliz. Frear dentro de uma curva, jamais! Por isso, o piloto inexperiente deve ter atenção redobrada. Senão, é chão na certa! Na versão testada, a Super Glide Custom estava equipada com um banco solo. Porém, de série, o modelo traz um assento em dois níveis. É a versão Super Glide que vem equipada com banco único.